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Aprenda a transportar corretamente o seu animal de estimação no carro

Aprenda a transportar corretamente o seu animal de estimação no carro

Por - 20/09/2021

Quem tem animais de estimação sabe que, muitas vezes, sentimos como se eles fossem parte da família e, por isso, transportamos eles para todos os lugares: desde pequenos passeios às viagens de férias. Mas esse transporte tem regras e deve ser feito da maneira certa para evitar infringir a legislação. Neste artigo da Chroma Veículos, você pode ler mais sobre as regras para o transporte de animais no seu Honda.

Você se lembra daquela cena clássica de filme ou comercial do cachorrinho com a cabeça para fora do carro, as orelhas balançando, sentindo o vento nos pelos? Recriar essa cena icônica no Brasil pode render uma multa. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, os animaizinhos não podem ser transportados no banco da frente, nem no assoalho e muito menos no colo. Transportar o seu pet da maneira errada é uma infração média, e pode resultar em até 4 pontos no prontuário do motorista.

Esta restrição não é por acaso: um animal solto, além de atrapalhar o motorista e gerar acidentes, pode ser arremessado e ferir os ocupantes do carro. Por isso, é fundamental prender bem o seu animalzinho na hora de viajar.

Mas, naturalmente, esse transporte tem algumas regras. O transporte em carroceria de picapes e caminhões, por exemplo, é uma infração gravíssima e rende 5 pontos na carteira, multa de até R$195,23 e até mesmo retenção do veículo. Naturalmente, o porta-malas também não é o lugar correto para o transporte dos pets: em carros sedan têm o bagageiro fechado, o que pode sufocar o animalzinho, o que configura maus tratos.

Mas, afinal, como deve ser feito o transporte do seu pet, então? 

Vale lembrar que o transporte pode ser muito estressante para o animal e que o ideal é treinar o seu pet para que eles se acostumem com essa situação. Antes de realizar uma viagem longa, a recomendação é que você visite o veterinário para receber recomendações de um especialista. No geral, a recomendação é que o bichinho esteja em jejum, a fim de evitar enjoos, mas há casos em que é necessário o uso de calmantes.

Vamos começar pelo óbvio: nunca deixe um animal sozinho no automóvel, nem por um minuto; até com as janelas abertas, o veículo pode superaquecer, causando vômitos, saliva em excesso, desmaios, convulsões e, em casos extremos, morte. Esta evolução acontece em questão de minutos e, por isso, quando o seu passeio exigir uma parada, pode não ser uma boa ideia levar o seu animal, caso ele precise ficar sozinho no carro.

Em caso de uma viagem longa, o ideal é que o pet tenha um tempo para ‘esticar as pernas’, assim como os humanos. Um passeio com a guia pode resolver esta necessidade.

Enquanto o carro estiver em movimento, o uso da cadeirinha é recomendado para cães de até 10 quilos. A cadeirinha é uma espécie de cestinha que fica presa ao banco do seu Honda, onde o animal fica amarrado pelo peitoral (evitando enforcamento em caso de frenagens abruptas). Este acessório é confortável e acolchoado.

As caixas de transporte são bem populares entre os donos de gatos e pets menores. Ela é a mais segura de todas as alternativas, mas exige atenção na hora de escolher a caixa que você vai utilizar para transportar o seu animal. Ela deve ser mais alta que o seu pet, o suficiente para que ele caiba em pé sem abaixar a cabeça, e larga o bastante para que ele consiga dar uma volta completa ao redor de si. A caixa de transporte fica presa ao banco com o cinto de segurança, e é perfeita para pets que não têm o hábito de passear com o carro ou para animais mais agitados. 

O cinto peitoral é uma espécie de cinto de segurança para os cachorros. Ele é bem parecido com a coleira de passeio para os cães, e envolve a área do pescoço, tórax e abdômen do animal, tendo a guia fixada diretamente no cinto de segurança do carro. Este acessório é mais indicado que o método de prender a guia de passeio no cinto de segurança, já que essa prática pode enforcar o animal em caso de frenagens bruscas, e não limita tanto a movimentação do pet quanto o cinto peitoral.

Outra opção para realizar o transporte é a soma da grade de proteção com o cinto peitoral, que geralmente é feita com aquele tecido cheio de furinhos, e é colocada entre os bancos dianteiros e traseiro, isolando o animal no banco de trás. Desse modo, ele não consegue pular para o banco da frente e não pode atrapalhar o motorista. Embora o cinto peitoral fique mais justo e reduza a mobilidade do animal, este acessório é ideal para cães maiores e mais bagunceiros.

Levar o seu pet para dar um passeio de carro não é má ideia. Pelo contrário: já que eles passaram a fazer parte da família, pode ser uma boa ideia incluí-los nestes programas. Mas, já que são parte da família, merecem estar tão seguros quanto os humanos. Siga estas dicas para manter o seu melhor amigo em segurança. 

Continue acompanhando o Blog da Chroma Veículos para receber mais dicas como essa.

 
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